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Escala 6×1: profissões que serão impactadas caso modelo acabe

PEC propõe fim da escala 6×1 no Brasil; veja quais profissões seriam impactadas pela mudança e conheça carreiras que não trabalham 6×1

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pela deputada federal Erika Hilton (SP), está em alta no Brasil ao propor o fim da escala de trabalho 6×1, na qual os profissionais trabalham seis dias consecutivos com um único dia de folga, um modelo historicamente utilizado em setores com alta demanda e serviços essenciais.

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A proposta foi impulsionada pelo movimento VAT (Vida Além do Trabalho), liderado pelo vereador Rick Azevedo, que conta com o apoio de 1,4 milhão de pessoas que assinaram uma petição pública em favor da mudança.

Homem com carteira de trabalho brasileira em mãos; veja profissões impactadas com o fim da escala 6x1

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A discussão tem atraído figuras públicas com opiniões opostas. Entre os defensores, estão personalidades como o professor Gil do Vigor, que destaca o impacto positivo da mudança na qualidade de vida; enquanto outros, como o deputado federal Nikolas Ferreira, manifestam dúvidas sobre a viabilidade econômica da proposta.

Caso a PEC seja aprovada, diversas profissões poderão ser diretamente impactadas, com alterações na carga horária e folgas, gerando uma mudança estrutural para trabalhadores e empregadores. Confira, abaixo, algumas dessas profissões e conheça ainda outras que não possuem essa escala!

Profissões que seriam impactadas caso a escala 6×1 acabe

Atendentes de Call Center
Atendentes de call center/telemarketing operam em turnos contínuos, muitas vezes com escalas 6×1 para garantir o atendimento ao cliente em horários amplos. A mudança para uma escala mais flexível reduziria o desgaste físico e emocional desses profissionais, trazendo um ganho na qualidade de atendimento.

Vendedores de Loja
No setor de comércio, vendedores de loja seguem a escala 6×1 para atender ao fluxo constante de clientes, especialmente em finais de semana e feriados. O fim dessa escala permitiria maior equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, reduzindo o cansaço e melhorando o atendimento ao cliente.

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Trabalhadores do Comércio (Caixas, Repositores e Balconistas)
Operadores de caixa, repositores de supermercado e balconistas seguem a escala 6×1 para cobrir o alto fluxo de clientes e reposição de produtos. A mudança de escala permitiria mais folgas, impactando positivamente a saúde desses profissionais e a qualidade do atendimento, especialmente em períodos de pico.

Funcionários de Hotéis (Recepcionistas e Camareiras)
No setor hoteleiro, recepcionistas e camareiras costumam seguir a escala 6×1 para garantir o atendimento diário aos hóspedes. Com a mudança, esses profissionais teriam mais tempo para descanso, melhorando seu bem-estar e a qualidade do serviço.

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Garçons
Em bares e restaurantes, garçons enfrentam longas jornadas com escalas 6×1 devido à alta demanda de clientes, especialmente em finais de semana. O fim dessa escala traria uma folga extra, importante para reduzir a exaustão e promover a saúde física e mental desses profissionais.

Seguranças e Vigilantes
A rotina de seguranças exige cobertura contínua, com turnos intensivos que frequentemente seguem a escala 6×1. A flexibilização proporcionaria mais tempo de descanso, o que impactaria positivamente a atenção e o desempenho desses profissionais.

Cozinheiros e Chefs de Cozinha
No setor gastronômico, cozinheiros e chefs trabalham intensamente para atender à demanda dos clientes, com escalas de 6×1 muito comuns em restaurantes e hotéis. A mudança para uma rotina mais flexível proporcionaria a eles descanso extra, impactando positivamente sua saúde e qualidade na preparação dos pratos.

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 Vereador Gabriel Aguiar (à esquerda) e vereador Rick Azevedo (à direita) promovendo ato contra a escala 6×1 no Ceará. Foto: Davi Pinheiro/Divulgação

Profissões que não têm escala 6×1

Em algumas profissões, a escala 6×1 não é praticada, especialmente em áreas que requerem um curso superior e que possuem uma rotina de trabalho mais previsível.

Essas carreiras geralmente contam com uma carga horária fixa e folgas regulares, proporcionando maior equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, conheça algumas:

Advogados
Formados em Direito, advogados costumam ter horários flexíveis, com carga semanal de segunda a sexta, focando em consultas, audiências e trabalhos de escritório. A rotina não exige escala, permitindo gestão própria do tempo.

Engenheiros
Engenheiros civis, mecânicos, da Computação e outras especializações, com formação superior em Engenharia, trabalham majoritariamente em turnos regulares de segunda a sexta, exceto em situações de plantão ou obras urgentes.

Contadores
Graduados em Ciências Contábeis, os contadores atuam em uma rotina de escritório com horário fixo, exceto em períodos de fechamento contábil ou época de declarações, onde há maior demanda.

Professores
Com cursos de Letras ou licenciatura em áreas variadas, professores têm horários estabelecidos com base na grade curricular, inclusive os professores universitários, que realizam mestrado ou doutorado para exercer a profissão. As aulas e o atendimento a alunos são planejados sem a necessidade de escalas 6×1.

Psicólogos
Psicólogos, profissionais formados em Psicologia, atendem de acordo com sua própria agenda de pacientes, geralmente de segunda a sexta, permitindo uma gestão mais flexível de horários e folgas.

Analistas de TI
Os analistas de TI, com graduação em Tecnologia da Informação, geralmente não seguem escala 6×1, trabalhando em horários fixos de segunda a sexta-feira de forma presencial ou em regime de home office, com folgas aos finais de semana.

Gestores de Recursos Humanos
Profissionais gestores de RH, formados em Administração ou Psicologia, que atuam no setor de Recursos Humanos, geralmente trabalham em expediente fixo. Sua rotina de segunda a sexta não exige escala, salvo em períodos de integração ou treinamentos especiais.

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