
É muito difícil passar na Fatec? Entenda como funciona a concorrência no vestibular
Juliana Gottardi | 12/12/25Veja como funciona o vestibular 2026 e entenda a concorrência dos cursos mais disputados
O documento inclui todas as 90 questões objetivas aplicadas nesta edição
Em resumo:
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O gabarito oficial da primeira fase da Fuvest 2026 já está disponível. Os candidatos já podem consultar o documento completo e verificar seu desempenho, basta clicar neste link.

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+ Como funciona a nota de corte da Fuvest?
O gabarito oficial já pode ser acessado gratuitamente seguindo estes passos:
Confira abaixo o que caiu na primeira fase da Fuvest 2026, conforme disciplina:
A Biologia da Fuvest 2026 manteve variedade temática e maior integração com outras áreas.
De acordo com o professor de biologia do Colégio Oficina do Estudante, Luciano Libardi, “a prova foi marcada por uma abrangência de assuntos, como biotecnologia, vacina, vírus, ecologia, botânica e zoologia”. Ele ressalta a ampliação das questões interdisciplinares com inglês.
O professor afirma que genética segue ausente no exame. A leitura cuidadosa foi decisiva em perguntas atuais cujo próprio enunciado já indicava o caminho correto. No geral, Libardi classifica a prova como equilibrada: “não estava de graça, mas longe de ser difícil”.
A prova de Química apresentou mudança perceptível no perfil das questões, com grande presença de cálculos e etapas quantitativas.
Segundo o professor de química do Colégio Oficina do Estudante, Eduardo da Silva Machado, “a parte de cálculos químicos esteve muito mais presente do que em outras primeiras fases.” Ele explica que, embora os cálculos fossem simples, havia muitas etapas, o que tornava a resolução mais trabalhosa para quem não domina a parte quantitativa.
O professor destacou queda no nível de oxirredução e presença de temas clássicos, como ligações químicas e conteúdos introdutórios de Química Geral.
Por outro lado, chamou atenção a ausência de orgânica. “Sentimos muita falta da Química Orgânica. Não apareceram questões de reações orgânicas, de isomeria, que tradicionalmente aparecem”.
A prova de História foi marcada por forte contextualização e uso de textos e imagens em todas as questões.
O professor de história do Colégio Oficina do Estudante, Felipe Mello avalia que o exame exigiu atenção redobrada à interpretação. “A prova estava bem contextualizada, havia excertos ou imagens em todas as questões. O nível da prova estava médio, exigindo atenção na interpretação, pois os textos estavam mais longos”.
Conteúdos clássicos apareceram com boa profundidade: temas indígenas, escravidão, islamismo e democracia ateniense. “Observamos temas clássicos cobrados com bom nível de exigência”.
A prova de Português foi considerada acessível e bem estruturada. A professora de Gramática do Colégio Oficina do Estudante, Liliane Negrão, afirma que o candidato precisava demonstrar boa habilidade de leitura, principalmente para identificar paráfrases com precisão.
A banca cobrou temas atuais, como variação linguística e uberização do trabalho, além de leitura multimodal em questão envolvendo charge. Para Liliane Negrão, “no geral, é uma prova tranquila, bem feita, que não apresentou dificuldade elevada ou diferente das edições anteriores”.
A prova de Matemática foi variada e bem distribuída ao longo do caderno. O professor de matemática do Colégio Oficina do Estudante, Eduardo Camolese, destaca que os conteúdos incluíram geometria plana e espacial, funções logarítmicas, trigonometria, análise de gráficos e equação da circunferência.
O professor observou ausência de probabilidade e poucos problemas de contagem. “Não temos questões de probabilidade, pelo menos nessa primeira observação da prova”, aponta. Segundo ele, a prova manteve o estilo técnico da Fuvest, com interdisciplinaridade e nível mais elevado.
Segundo o professor de física do Colégio Oficina do Estudante, Márcio Miranda, a prova de Física apresentou bom equilíbrio entre diferentes tópicos. “Ela abordou temas como gravitação, física moderna por meio do efeito fotoelétrico, mecânica, calorimetria e ondulatória”. Ele aponta que os enunciados estavam claros e que expressões matemáticas necessárias foram fornecidas.
O professor notou ausências importantes, como magnetismo e circuitos elétricos. Para ele, o exame foi “bem feito” e “bastante honesto”, apesar dessas lacunas.
A prova de Geografia foi considerada de nível médio para difícil. A professora de geografia do colégio Oficina do Estudante, Rafaela Locali, afirma que a interdisciplinaridade marcou presença, inclusive com questões de inglês que dialogavam com gramática, física e biologia.
Temas ambientais dominaram o exame: desmatamento, mercado de carbono, clima, Antártida e impactos ambientais. A professora ressalta também questões sobre mercado de trabalho e mapas. “Resumindo, foram bem marcantes dois pontos: questões ambientais e mercado de trabalho”, lembra a especialista.
A prova de Literatura cobrou oito das nove obras obrigatórias, deixando de fora apenas Nebulosas. A maior parte das questões exigiu comparação entre textos, como entre Opúsculo Humanitário e Durkheim, Memórias de Martha ou As Meninas.
Caminho de Pedras, Cristo Cigano, Balada de Amor ao Vento e Pra Nenar, Menino Grande também foram amplamente explorados.
A prova de Inglês foi altamente multidisciplinar. Segundo o professor de Inglês do Colégio Oficina do Estudante, Felipe Carneiro, “o foco foi na área de biologia, fisiologia humana, biologia vegetal e ecologia”. Houve ainda elementos de astronomia, física e química.
“Prova da Fuvest extremamente multidisciplinar, a língua como ferramenta para acessar conteúdo de outras áreas”, aponta o especialista.
Com o gabarito divulgado, os candidatos agora aguardam a chamada para a segunda fase. Confira o calendário oficial:
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