O intestino delgado faz parte do sistema digestório. É um tubo digestivo que varia seu tamanho entre quatro a sete metros de comprimento e em média três centímetros de diâmetro. Nos herbívoros, essa medida pode chegar a 27 vezes o tamanho de seu corpo.
O intestino delgado está localizado entre o estômago e o intestino grosso, começando na válvula pilórica e estendendo-se até a válvula ileocecal. Sua principal função é absorver a maior parte dos nutrientes que ingerimos, destacando os carboidratos.
O intestino é dividido em três partes: duodeno, jejuno e íleo.
Órgão fixo e com cerca de 24 centímetros de comprimento. O duodeno é a primeira parte do intestino delgado e inicia-se a partir do piloro (esfíncter localizado no final do estômago).
Está ligado ao fígado e ao pâncreas, que despejam respectivamente, bile e suco pancreático, além de suco entérico produzido na própria parede do duodeno.
Nesse local, as gorduras são emulsificadas, ou seja, transformadas em gotículas, aumentando a superfície de contato. As enzimas degradam os triglicerídeos, os polissacarídeos e os peptídeos.
É a maior porção do intestino delgado: tem aproximadamente cinco metros de comprimento. É responsável pela absorção de lipídeos e aminoácidos que já foram quase que totalmente digeridos pelo estômago e duodeno.
É a parte final do intestino delgado. Contém uma válvula ileocecal que o separa do ceco que é a parte inicial do intestino grosso. O íleo é móvel assim como o jejuno.
Logo que o quimo chega do estômago ao intestino delgado, ele é conduzido por movimentos peristálticos (ondas involuntárias e automáticas de contração) até o duodeno, onde se mistura com o suco entérico e as secreções vindas do pâncreas e do fígado (suco pancreático e bile, respectivamente).
Transforma-se então em quilo, composto por moléculas muito pequenas de nutrientes, vitaminas e sais minerais. Com isso, o corpo consegue absorver os produtos e nutrientes por meio das vilosidades e microvilosidades da parede intestinal.
O processo de digestão se dá majoritariamente no duodeno e no início do jejuno. No final dele e no íleo, se dá a absorção dos nutrientes e de algumas vitaminas.
O intestino delgado apresenta estruturas especiais chamadas de vilosidades intestinais, elas são projeções alongadas formadas pelo epitélio (grupo de tecido celular).
A principal função das vilosidades é aumentar a superfície de contato entre o intestino e o quimo ou quilo, a depender da etapa da digestão.
Abaixo das vilosidades, existe uma rede de capilares sanguíneos, que recebem os nutrientes e os transportam para o fígado e para a corrente sanguínea, a fim de alcançar todas as células do nosso corpo, e de capilares linfáticos que estão associados à absorção de gorduras.
A parede do intestino delgado se divide em quatro camadas: serosa, muscular própria, submucosa e mucosa.
As serpentes que habitam regiões de seca podem ficar em jejum por um longo período de tempo devido à escassez de alimento. Assim, a sobrevivência desses predadores está relacionada ao aproveitamento máximo dos nutrientes obtidos com a presa capturada. De acordo com essa situação, essas serpentes apresentam alterações morfológicas e fisiológicas, como a aumento das vilosidades intestinais e a intensificação da irrigação sanguínea na porção interna dessas estruturas. A Função do aumento das vilosidades intestinais para essas serpentes é maximizar o(a)