Era mesozoica: características, períodos e resumo

A era mesozoica, que se estendeu de aproximadamente 252 a 66 milhões de anos atrás, contou com uma série de eventos geológicos, climáticos e biológicos significativos que moldaram a Terra como a conhecemos hoje. 

Ela sucede a era Paleozoica e precede a era Cenozoica e está dividida em três períodos principais: Triássico, Jurássico e Cretáceo. 

Em resumo, a era mesozoica é marcada pelo surgimento e domínio dos dinossauros, pela fragmentação do supercontinente Pangeia, por mudanças climáticas e do nível do mar e pela evolução de novos grupos de animais e plantas.

Ela terminou com a extinção dos dinossauros e de diversas espécies, que provavelmente aconteceu com o impacto de um grande asteroide.

A característica mais notável da Era Mesozoica acaba sendo o domínio dos dinossauros, que surgiram durante o Triássico e se tornaram os principais vertebrados terrestres durante o Jurássico e Cretáceo. 

Com a divisão do supercontinente Pangeia, as populações de plantas e animais foram isoladas e evoluíram independentemente em diferentes regiões.

As primeiras plantas com flores (angiospermas) também surgiram nessa era, revolucionando os ecossistemas terrestres.

O clima foi se tornando mais quente e úmido e o nível do mar estava mais alto, resultando em grandes áreas de terras submersas e vastos mares rasos. Essas condições contribuíram para uma alta biodiversidade marinha e terrestre.

A Era Mesozoica terminou com uma das extinções em massa mais conhecidas na história da Terra, ocorrida há cerca de 66 milhões de anos, abrindo caminho para o domínio dos mamíferos na Era Cenozóica subsequente.

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1. Período Triássico (252–201 milhões de anos atrás)

• Fragmentação de Pangeia: No início do Triássico, o supercontinente Pangeia começou a se fragmentar, resultando na formação dos continentes Laurásia e Gondwana. Esse processo continuou ao longo da Era Mesozoica, levando à configuração dos continentes modernos.
• Formação dos Primeiros Dinossauros: O Triássico também viu o surgimento dos primeiros dinossauros, além de outros grupos de répteis e mamíferos primitivos. Os dinossauros eram predominantes, mas ainda estavam evoluindo e se diversificando.
• Clima e Ambiente: O clima do Triássico era geralmente quente e seco, com vastas áreas de desertos e ambientes semiáridos, além de florestas coníferas que se expandiram conforme o período avançava.

2. Período Jurássico (201–145 milhões de anos atrás)

• Auge dos Dinossauros: O Jurássico é conhecido como o período em que os dinossauros atingiram o auge em tamanho e diversidade. Espécies como o Diplodocus e o Allosaurus dominaram os ambientes terrestres.
• Continuação da Fragmentação Continental: Laurásia e Gondwana continuaram a se dividir, levando à formação dos continentes da América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul, África e Antártica.
• Clima e Flora: Durante o Jurássico, o clima se tornou mais úmido e ameno, resultando na expansão de florestas densas e vegetação diversa, incluindo uma ampla variedade de coníferas e, eventualmente, as primeiras angiospermas (plantas com flores).

3. Período Cretáceo (145–66 milhões de anos atrás)

• Inovações Biológicas: O Cretáceo é marcado pelo surgimento e rápida diversificação das plantas com flores (angiospermas), que se tornaram dominantes e alteraram os ecossistemas terrestres.
• Continuação da Separação Continental: Os continentes continuaram a se mover para suas posições atuais, com a abertura do Oceano Atlântico e a separação das massas de terra que formam os continentes modernos.
• Extinção em Massa: O final do Cretáceo foi marcado por um evento de extinção em massa, que resultou na extinção de cerca de 75% das espécies, incluindo todos os dinossauros não-aviários. Esse evento é atribuído principalmente ao impacto de um asteroide na região da Península de Yucatán, que formou a cratera de Chicxulub.

A era mesozoica deixou um legado profundo tanto na geologia quanto na vida atual do planeta. As transformações ocorridas durante esse período moldaram a configuração dos continentes, influenciaram o desenvolvimento da flora e fauna, e tiveram um impacto duradouro nos ecossistemas que ainda se observa atualmente.

Do ponto de vista geológico, a fragmentação do supercontinente Pangeia, alterou para sempre a disposição dos continentes e oceanos, influenciando os padrões de circulação atmosférica e climática que persistem até hoje. As grandes cadeias montanhosas, como os Andes e os Alpes, e as extensas planícies oceânicas resultaram desses movimentos tectônicos iniciados na Era Mesozoica. Além disso, a atividade vulcânica intensa daquela época contribuiu para a formação de grandes depósitos de minerais e combustíveis fósseis, que são explorados atualmente e desempenham um papel crucial na economia global.

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O surgimento e diversificação das plantas com flores (angiospermas) durante o Cretáceo marcou uma revolução na cobertura vegetal do planeta. Essas plantas se tornaram dominantes em muitos ecossistemas terrestres, contribuindo para o desenvolvimento de habitats complexos e oferecendo novas oportunidades para a coevolução de insetos polinizadores e outras formas de vida. Muitas das plantas com flores que surgiram nessa era formam a base da agricultura moderna, destacando a importância ecológica e econômica desse grupo de plantas.

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